quinta-feira, 17 de julho de 2014

AIDS diminui no mundo mas cresce no Brasil



Mais uma má notícia para a saúde brasileira e, especialmente, para o tão festejado programa brasileiro de combate ao HIV: um relatório divulgado nesta quarta-feira, 16 de julho de 2014, mostra que o número de pessoas infectadas com o HIV cresceu 11% no Brasil entre 2005 e 2013, enquanto que a queda do número de novos casos no mundo é estimada em 13%.

Cerca de 35 milhões de pessoas vivem com HIV no mundo, e aproximadamente 54% destas pessoas não sabe disso. Houve 1,5 milhão de mortes por HIV no mundo em 2013, e a tuberculose continua a ser a causa mais importante de mortalidade neste grupo. A África subsaariana continua sendo o continente mais atingido, com 70,6% dos casos de AIDS do mundo, sendo 58% em mulheres.

Na América Latina, 47% dos novos casos ocorreram no Brasil, e a doença tem avançado entre os homossexuais. Dados recentes do Ministério da Saúde do Brasil mostram que 10% da população homossexual do Brasil está infectada com o HIV. Houve redução nas campanhas de prevenção, com foco quase exclusivo no uso dos preservativos e a falsa sensação de segurança que os avanços do tratamento trouxeram.

Há uma expectativa da OMS de erradicar a epidemia em 2030, embora a própria OMS reconheça que esta meta dificilmente será atingida. Para tanto, a recomendação é aumentar o acesso dos infectados ao tratamento, incentivar o uso dos preservativos, a testagem anti HIV para a população e a prática da circuncisão.

Ainda temos um longo caminho a percorrer...

segunda-feira, 14 de julho de 2014

Médicos poloneses contra o aborto



Oxalá isto acontecesse aqui no Brasil...

Tirei daqui - Agência Boa Imprensa

Mais de três mil médicos e estudantes de Medicina poloneses prometem não praticar abortos 

 
 
Luis Dufaur (*)
 


 
 
         É isso mesmo: mais de três mil médicos e estudantes de Medicina poloneses assinaram em Cracóvia uma declaração comprometendo-se a não praticar abortos nem fornecer receitas para anticoncepcionais.
        O juramento hipocrático, pilar da deontologia médica desde o século IV antes de Cristo, é inteiramente claro sobre a incompatibilidade entre a Medicina e o aborto.
         Ele deveria bastar para impedir o massacre dos inocentes e os atentados contra a concepção.
         “Eu não darei droga letal a ninguém, caso isso me seja solicitado, não aconselharei tal procedimento; e similarmente, não darei a uma mulher um pessário [diafragma] que lhe provoque um aborto” – diz o original grego do juramento.
         Embora tradicional entre os médicos dos países civilizados, esse juramento foi calcado aos pés pelas legislações  ocidentais “modernas”, contrárias à concepção e à vida.
         Mas em muitos países as novas gerações de médicos se recusam, mais do que as gerações precedentes, a eliminar seres humanos. E fazem questão de condenar a prática do aborto e de outros procedimentos visando impedir a concepção.
         É nesse contexto que mais de três mil médicos e estudantes de Medicina poloneses enfatizaram em Cracóvia seu compromisso com a genuína ciência médica respeitadora e promotora da vida humana, comprometendo-se a não praticar abortos nem inseminações  artificiais –que também exigem a destruição  de embriões. Fieis ao seu juramento e à doutrina católica, eles também se recusaram a fornecer receitas para anticoncepcionais.

( * ) Luis Dufaur é escritor e colaborador da ABIM