sexta-feira, 22 de maio de 2015

USA: proibido o aborto após a 20ª semana

 
 
Ainda não está aceitável, mas houve alguma mudança para melhor...

A agência Zenit publicou nesta semana uma notícia auspiciosa:mudam os ventos dentro do Congresso dos EUA. A Câmara dos Deputados aprovou ontem um projeto de lei que proíbe a execução do aborto após a 20ª semana de gestação.

O voto para o Pain Capace Protection Act Unborn Child obteve 242 favoráveis (a maioria Republicanos, exceto 5) e 184 contrários (a maioria Democráticos, exceto 4).

Se também o Senado tivesse que aprovar o desenho de lei, o presidente Barack Obama ameaça o veto. Os grupos pro-life esperam utilizar a medida como instrumento eleitoral, por ocasião das presidências de 2016, na esperança que um eventual novo presidente pro-life assine depois a lei.

O projeto de lei já tinha passado no mês de maio de 2013, mas depois parou no Senado, sendo naquele então o ramo do Congresso com maioria de democratas.

De acordo com pesquisas, a maioria dos americanos está cada vez mais pró-vida e apoia projetos de lei como aquele aprovado ontem. Uma investigação da Marist University observa que 84% dos entrevistados gostariam de restringir o aborto nos primeiros três meses de gravidez e é significativo que essa restrição seja desejado pelo 69% daqueles que se declaram pró-escolha. É de 84% também a percentagem de americanos que argumenta que a lei deve proteger tanto a mãe quanto o concebido.

Sessenta por cento dos americanos acha o aborto "moralmente inaceitável", contra 38% dos que são a favor. Segundo o The Polling Company, a restrição do aborto à 20ª semana de gestação, como prevê o projeto de lei apenas aprovado na Câmara, é apoiado pelo 64% dos americanos e tem a oposição de 30%.

quinta-feira, 7 de maio de 2015

O Santo Sudário: entrevista com Dr Juan Francisco Espinosa






Juan Francisco Sánchez Espinosa, médico espanhol, pertence à Sociedade Espanhola de Sindonologia, ou seja, de estudos relacionados com a Síndone ou Santo Sudário. Há vários anos, além de estudar, ele dá conferências sobre o mais singular tecido da cristandade. Ele concedeu uma entrevista a ZENIT, nesta ocasião da nova ostensão do Sudário, em Turim.

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ZENIT: O que é o Santo Sudário?
Juan Francisco Sánchez Espinosa: É um lençol funerário. Alguns autores afirmam, com base nos vários tipos de estudos que já foram feitos, que a sua origem remonta ao século I antes ou depois de Cristo, pelo tipo de estrutura que ele tem. Curiosamente, as medidas não foram sempre as mesmas, porque, ao longo do tempo, foi havendo várias sobreposições para sustentar o tecido. As medidas atuais são de aproximadamente 4,36m x 1,10m. O vocábulo grego “síndon”, que significa tecido, originou a palavra atual com que chamamos o Santo Sudário, a “Síndone” de Turim. E a sindonologia é o estudo desse tecido tão singular para toda a cristandade.

ZENIT: O que podemos ver na Síndone?
Juan Francisco Sánchez Espinosa: Vemos uma imagem dorsal e frontal de um homem que foi morto mediante a crucificação. Vemos múltiplas feridas disseminadas por todo o tórax, pelo abdome, pelos membros superiores e inferiores, do que parecem açoites; lesões na cabeça, mais de 600 feridas. E também feridas de transfixação nos pulsos e nos pés.

ZENIT: Como o senhor descreveria a imagem que podemos ver na Síndone?
Juan Francisco Sánchez Espinosa: Você precisa estar a mais de um metro e meio de distância para conseguir visualizá-la. Não se sabe onde começa e onde acaba. É uma imagem que se formou na superfície do linho de 4 ou 5 micras de profundidade por uma desidratação da celulose do linho; não existe nenhum resto de pigmento, como foi demonstrado em um dos exames feitos em 1978. É algo extraordinário, porque, com toda a tecnologia do século XXI, não somos capazes de saber realmente como a imagem se formou. Alguns falam dela como a imagem impossível, porque não tem explicação científica.

ZENIT: Também aparecem restos de sangue no Santo Sudário, não é? Que explicação pode existir?
Juan Francisco Sánchez Espinosa: É curioso que o sangue seja prévio à formação da imagem. E é curiosíssimo porque algumas partes do tecido foram raspadas e ficou comprovado que não há imagem. Então podemos concluir que a imagem se formaria depois do sangue incrustado no tecido. O que sabemos é que se trata de sangue do grupo AB. Mais ou menos 16% da população semítica ou hebraica tem esse tipo de sangue. E, curiosamente, o sangue detectado no Santo Sudário de Oviedo também é do grupo AB. Um detalhe importante é que, no sangue, aparece uma grande quantidade de bilirrubina; e isso acontece quando a morte é causada por muito estresse.

ZENIT: Por que podemos dizer que o Santo Sudário é um “negativo fotográfico”?
Juan Francisco Sánchez Espinosa: O primeiro que notou foi o fotógrafo italiano Secondo Pia, em 1898. Alguns estudos dizem que essa imagem pôde surgir por causa de uma radiação ortogonal; ou seja, que sai verticalmente do corpo e produz a imagem. É como se o corpo tivesse emitido uma radiação; mas, realmente, não se sabe exatamente como aconteceu.

ZENIT: Em 1988, foi feito o exame de carbono 14 e alguns opinam que o resultado não é determinante para precisar a idade do tecido. Por quê?
Juan Francisco Sánchez Espinosa: Essa prova tem uma confiabilidade de 67% e a única coisa que ela faz é medir o número de átomos de carbono 14 que existem nesse organismo. O carbono é gerado pelos raios cósmicos que formam o nitrogênio. Deram quatro mostras do Sudário, mas todas cortadas do mesmo pedaço. E era o pedaço que foi chamado de “remendo fantasma”, porque nele existem misturas. Isso é um erro de metodologia, porque o lógico teria sido pegar vários pedaços de diferentes partes do Santo Sudário. Quando se diz que a Síndone é da Idade Média, é porque nas mostras que foram dadas às universidades que a estudaram havia tecido medieval mesclado com o tecido original. É o que acabou sendo chamado de “entretecido francês”, que é algodão tingido.

ZENIT: Que aspectos da imagem o senhor ressaltaria do ponto de vista médico?
Juan Francisco Sánchez Espinosa: É uma imagem que me diz o tipo de morte que aquele homem sofreu; que ele teve um sofrimento brutal, que sofreu perfuração nos pulsos e nos pés. Isso tem que ter causado uma dor horrorosa, porque, provavelmente, atingiu o nervo mediano; por isso o dedo polegar ficou puxado para dentro. Também há mais de 600 lesões que devem ter causado no homem da Síndone um sangramento descomunal, com uma perda de sangue muito grande. Há lesões de chicotadas compatíveis com o “flagrum taxilatum”, que era uma espécie de chicote formado por tiras de couro terminadas nos chamados “taxil”, formados por pedaços de ossos ou de chumbo que se cravavam na carne; de fato, há pedaços de músculo que foram recolhidos do Sudário, na altura das costas da imagem. Deve ter sido um espancamento selvagem. Esse tipo de tortura podia destroçar a musculatura intercostal, lesionar órgãos internos, etc.

ZENIT: Alguns estudiosos também falam do pólen como prova de que a Síndone veio de Jerusalém, não é?
Juan Francisco Sánchez Espinosa: Sim, porque, nos estudos, foi descoberto que muitas mostras de pólen que ficaram no tecido vêm da área de Jerusalém. Concretamente, quatro ou cinco espécies que são próprias da região do Mar Morto e de Jerusalém. Alguns pesquisadores judeus da Universidade Hebraica de Jerusalém, como Uri Baruh, concluíram que o Santo Sudário esteve em Jerusalém: na primavera e aproximadamente 2000 anos atrás.

ZENIT: O Santo Sudário é um milagre?
Juan Francisco Sánchez Espinosa: Para mim, sim, é um milagre. Eu acredito que Deus deixa rastros neste mundo e um deles é o Santo Sudário, porque não há explicação científica. O Santo Sudário interpela você porque, se é verdade que ele fala de Jesus Cristo morto e ressuscitado, o que a Igreja diz também é verdade e, portanto, você precisa mudar de vida. E se para você não interessa mudar de vida, então não interessa ouvir isto.


domingo, 3 de maio de 2015

O Sudário: não é pintura, não é escultura nem fotografia, é autêntico!




 O Papa Francisco vai visitar em junho deste ano, a Catedral de Turim, onde está exposto, novamente, o Santo Sudário, de 19 de abril a 24 de junho.


Um dos cientistas que o analisou, Barrie Schwortz, técnico em fotografia, a pedido da Igreja, sendo judeu e inicialmente cético, hoje é um dos maiores defensores da autenticidade e profundo conhecedor do Sudário.


Ele concedeu uma longa entrevista ao Catholic World Report, cujo link está aqui (original em inglês):


The Shroud: Not a Painting, Not a Scorch, Not a Photograph | Catholic World Report - Global Church news and views


A entrevista foi traduzida pelo blog Ciência confirma a Igreja, do Luís Dufaur, em duas postagens, leia a primeira e a segunda.


Barrie Schwortz disse que, inicialmente, não queria participar da análise do Sudário porque acreditava tratar-se de uma falsificação medieval, mas que 10 minutos após iniciar o trabalho, convenceu-se que não era uma pintura, como pensava, e ficou intrigado.


Outro ponto que o fez convencer-se da autenticidade é que o sangue do Sudário é vermelho, e o sangue exposto ao ar por muito tempo fica marrom ou preto. Intrigado, perguntou a um químico da equipe, Alan Adler, que lhe informou que o sangue do Sudário tinha alta quantidade de bilirrubina, o que explica a cor vermelha. O fígado de uma pessoa muito desidratada secreta altas quantidades de bilirrubina, o que torna o sangue vermelho para sempre.


Ele também declara, do alto de seu enorme conhecimento sobre o assunto: o Sudário é, literalmente, um documento da Paixão e da tortura que Jesus sofreu.


Algumas conclusões do autor ao estudar profundamente o Sudário:

  • O homem foi severamente açoitado. Isso se observa não só nas feridas nas
    costas, mas podem-se ver as tiras de couro que o atingiram, envolvendo o
    corpo, e que bateram pela frente também.

    De um ponto de vista forense, a imagem do Sudário fala mais do que as representações comuns que vemos na arte.

    Ele tem um ferimento de lança no lado. Suas pernas não estão quebradas,
    como era geralmente o caso quando os homens eram crucificados. Sua
    cabeça e o couro cabeludo estão cobertos de feridas.

    Mais uma vez: na arte muitas vezes vemos a coroa de espinhos como se
    fosse um pequeno círculo que se assemelha a folhas de louro em torno da
    cabeça de Cristo. Mas isso não é realista. Os soldados na verdade
    puseram um espinheiro sobre sua cabeça e o esmagaram sobre ela.

    Vemos a parte externa de uma mão, indicando que os pregos não foram
    cravados pelo centro da palma da mão, mas uma polegada mais perto do
    pulso.

    Ele era um homem bem constituído, que hoje poderíamos descrever como um
    homem belo. Tinha um busto forte, um peito profundo e ombros de bom
    tamanho.

    Isso faz sentido, já que era um carpinteiro. Naquele tempo ele tinha de
    ir para fora a fim de cortar uma árvore, serrá-la e dividi-la, coisas
    que exigem muita força física.

    A respeito de sua altura, é difícil dizer. Não há nenhum limite definido
    na imagem. O pano também pode ter sido afetado pela umidade ou
    esticado. Dito isto, o nosso melhor palpite é 1,78 ou 1,80 m de altura.

    Assim, ele seria um homem bem alto para a época, mas não tão alto que os
    escritores do Evangelho tivessem mencionado o fato. Na verdade, temos
    os restos de judeus da época que mediram mais de 1,83 metros.


 Ao contrário do que muitos querem dizer, não há como refutar a autenticidade do Sudário. De qualquer ponto de vista, o Sudário é assombroso, maravilhoso, perfeito. Mão humana nenhuma conseguiria fazer tal maravilha.

Para saber mais:

http://www.lepanto.com.br/catolicismo/ciencia-e-fe/provada-a-autenticidade-do-santo-sudario/


Louvado seja Nosso Senhor Jesus Cristo!