sexta-feira, 21 de agosto de 2020

Um cavalo vale mais que uma criança?

 

 

Olá, meu leitor!

Dois fatos relacionados à vida aconteceram estes dias aqui no Brasil, e a inversão de valores é gritante.

No dia 20 de julho, a OAB, Ordem dos Advogados do Brasil, entrou com uma representação no STF, em nome da égua Flor (você não leu errado: égua, fêmea do cavalo)  para suspender a eutanásia do animal, que estava prenha, e tinha uma doença crônica incurável, mas não transmissível para humanos. 

Neste mês de agosto de 2020, uma criança de 11 anos, no Espírito Santo, que vinha sendo estuprada desde os 6 anos por um tio, foi levada às pressas para o Recife para fazer o abortamento do filho, já com 22 semanas - quase 6 meses! Pasmem: a promotoria de justiça quer saber quem são os fundamentalistas que tentaram convencer a criança a não abortar!

O estuprador da criança tem que ser preso e punido exemplarmente, nada justifica a pedofilia e pior: a criança engravidou!

Porém, ao defender e realizar o aborto em um domingo de tarde, quase às escondidas, apressadamente, para não dar tempo nem oportunidade de tentar salvar as duas crianças, os defensores desta atrocidade, além de terem matado um inocente completamente indefeso, ainda conseguiram colocar outro trauma na jovem mãe: o de ter abortado...

Hoje a medicina consegue salvar crianças que nasceram com 5 meses de gestação. Será que não havia mesmo condições de aguardar o termo da gestação e então entregar a criança para adoção? Será que havia realmente necessidade disso tudo?

Nada contra os cavalos, mas seria necessário recorrer ao STF por causa de um equino, por mais valioso que fosse?

Analisando as duas notícias, vemos que um cavalo tem mais valor que uma criança, neste nosso Brasil. E o meu querido Estado de Pernambuco, onde nasci, está se tornando a terra do aborto. Muito triste...

Que Deus tenha piedade de nós...