sexta-feira, 15 de maio de 2009

A gripe suína e a nossa condição humana

Estava hoje, uma sexta-feira, fazendo o balanço da semana agitada que tive, com os dois pacientes suspeitos de Influenza A (antiga gripe suína) que estavam internados no HEHA (antigo HDT). Um deles foi descartado e já foi liberado; o outro ainda vai ficar uns dias interno porque seu exame deu o que nenhum médico gosta de ver: resultado inconclusivo. Ou seja, nem sim, nem não. Na dúvida, mais alguns dias de hospital, até sair do risco de contaminação.
Sempre que aparece uma situação destas, como também ocorreu há 5 anos, com a pneumonia asiática; ano passado, quando houve o aparecimento de casos graves de febre amarela e um mini surto de sarampo na Bahia, (ambos pronta e eficazmente controlados, é importante dizer); eu fico pensando na fragilidade da nossa vida humana, que pode se acabar como um nada, por causa de um simples vírus. E tem tanta gente que se acha muita coisa, e outros tantos que não se acham: têm certeza...
Lá no hospital, além desses dois casos de Influenza A, tem um tétano, vários casos de dengue, inúmeros doentes de AIDS, vários destes terminais. Muitas doenças que poderiam ter sido evitadas por uma simples vacina, ou que foram causadas pelas más escolhas que fazemos na vida em relação ao sexo, alimentação, práticas "recreativas", como beber, fumar, cheirar...
Só me vem à cabeça a exortação que recebemos na Quarta-feira de Cinzas, ao início da Quaresma: "tu és pó, e a ele hás de voltar..."

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