sexta-feira, 28 de março de 2025

Cinco anos de pandemia


 

Olá, meu leitor

Nesta semana, lembramos os cinco anos do início da pandemia de coronavirus, que mexeu com todo o mundo, literalmente.

Ainda naquele março de 2020, o Papa Francisco rezou pelo mundo inteiro na Praça de São Pedro vazia, em uma noite chuvosa. O Papa, já idoso, caminhando sozinho pela Praça, foi uma imagem impactante, que percorreu o mundo.

Na sua homilia, naquela ocasião, o Papa falou:

“Há semanas, parece que a tarde caiu. Densas trevas cobriram as nossas praças, ruas e cidades; apoderaram-se das nossas vidas, enchendo tudo de um silêncio ensurdecedor e de um vazio desolador… Nos vimos amedrontados e perdidos.”

Depois, o Papa lembrou que estamos todos no mesmo barco, chamados a remar juntos.

Neste mesmo barco, seja com os discípulos, seja conosco agora, está Jesus. Em meio à tempestade, Ele dorme – o único relato no Evangelho de Jesus que dorme – notou Francisco. Ao ser despertado, questiona: «Porque sois tão medrosos? Ainda não tendes fé?» (4, 40). 

“A tempestade desmascara a nossa vulnerabilidade e deixa a descoberto as falsas e supérfluas seguranças com que construímos os nossos programas, os nossos projetos, os nossos hábitos e prioridades. Mostra-nos como deixamos adormecido e abandonado aquilo que nutre, sustenta e dá força à nossa vida e à nossa comunidade.”


Francisco cita o exemplo de pessoas que doaram a sua vida e estão escrevendo hoje os momentos decisivos da nossa história. Não são pessoas famosas, mas são “médicos, enfermeiros, funcionários de supermercados, pessoal da limpeza, transportadores, forças policiais, voluntários, sacerdotes, religiosas e muitos – mas muitos – outros que compreenderam que ninguém se salva sozinho”.

“É diante do sofrimento que se mede o verdadeiro desenvolvimento dos nossos povos”, afirmou o Papa, que recordou que a oração e o serviço silencioso são as nossas “armas vencedoras”.

"A tempestade nos mostra que não somos autossuficientes, que sozinhos afundamos. Por isso, devemos convidar Jesus a embarcar em nossas vidas. Com Ele a bordo, não naufragamos, porque esta é a força de Deus: transformar em bem tudo o que nos acontece, inclusive as coisas negativas. Com Deus, a vida jamais morre."

Hoje estamos em uma fase mais tranquila, ainda em pandemia, mas saímos da emergência sanitária.

Que Deus nos ajude a enfrentar as tempestades da vida com serenidade.

Até a próxima!


quarta-feira, 12 de fevereiro de 2025

Os defensores do aborto não desistem...



 
Olá, meu leitor


Os defensores do aborto não desistem. Já tentaram aprovar o aborto de várias maneiras no congresso nacional; graças a Deus, nunca conseguiram.

Então partiram para outra frente de batalha: tentar aprovar leis na marra, via STF.


A nova ofensiva é pedir que enfermeiros possam fazer abortos sem a presença de um médico, pois esta exigência estaria "tirando o direito de meninas e mulheres abortarem".

O Partido Socialismo e Liberdade (PSOL) e a Associação Brasileira de Enfermagem (Aben) estão a pedir ao Supremo Tribunal Federal (STF) que enfermeiros possam realizar abortos legais. A ação questiona a interpretação do Código Penal que restringe o procedimento aos médicos.

O CFM (Conselho Federal de Medicina) já se posicionou contra esta ação e está tomando as medidas cabíveis.

Espero que mais esta tentativa de legalizar o aborto em nosso país não seja aprovada.


Peçamos a intercessão de nossos santos médicos, especialmente Santa Gianna Beretta Molla

São Lucas, rogai por nós!


terça-feira, 11 de fevereiro de 2025

Dia mundial dos Doentes 2025


 

Olá, meu leitor

Como de costume, neste dia 11 de fevereiro, memória litúrgica de NS Lourdes, o Papa costuma dirigir uma palavra aos doentes e às pessoas que cuidam desses doentes.

Segue aqui a reflexão de hoje.

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«A esperança não engana» (Rm 5, 5)  e fortalece-nos nas tribulações

Queridos irmãos e irmãs! Estamos a celebrar o XXXIII Dia Mundial do Doente no Ano Jubilar de 2025, durante o qual a Igreja convida a tornarmo-nos “peregrinos de esperança”. Nisto, somos acompanhados pela Palavra de Deus que, através de São Paulo, nos transmite uma mensagem de grande encorajamento: «A esperança não engana» (Rm 5, 5), aliás, fortalece-nos nas tribulações.

São expressões reconfortantes, mas que podem levantar algumas questões, sobretudo em quem sofre. Por exemplo: como é que nos mantemos fortes quando somos feridos na carne por doenças graves, que nos incapacitam, que talvez exijam tratamentos cujos custos vão para além das nossas possibilidades? Como fazê-lo quando, não obstante o nosso próprio sofrimento, vemos o daqueles que nos amam e que, embora próximos de nós, se sentem impotentes para nos ajudar? Em todas estas circunstâncias, sentimos a necessidade de um apoio maior do que nós: precisamos da ajuda de Deus, da sua graça, da sua Providência, daquela força que é dom do seu Espírito (cf. Catecismo da Igreja Católica, 1808)

Detenhamo-nos, pois, por momentos, a refletir sobre a presença de Deus junto dos que sofrem, particularmente nos três aspetos que a caracterizam: o encontro, o dom e a partilha.

1. O encontro. Quando Jesus envia os setenta e dois discípulos em missão (cf. Lc 10, 1-9), exorta-os a dizer aos doentes: «O Reino de Deus já está próximo de vós» (v. 9). Ou seja, pedelhes que os ajudem a aproveitar a oportunidade de encontro com o Senhor, mesmo na doença, por muito que seja dolorosa e difícil de compreender. Com efeito, no momento da doença, se por um lado sentimos toda a nossa fragilidade – física, psíquica e espiritual – de criaturas, por outro lado experimentamos a proximidade e a compaixão de Deus, que em Jesus participou do nosso sofrimento. Ele não nos abandona e, muitas vezes, surpreende com o dom de uma tenacidade que nunca pensámos possuir e que, sozinhos, não teríamos encontrado

A doença torna-se então a oportunidade para um encontro que nos transforma, a descoberta de uma rocha firme na qual descobrimos que podemos ancorar-nos para enfrentar as tempestades da vida: uma experiência que, mesmo no sacrifício, nos torna mais fortes, porque mais conscientes de não estarmos sós. Por isso se diz que a dor traz sempre consigo um mistério de salvação, porque nos faz experimentar, de forma próxima e real, a consolação que vem de Deus, a ponto de «conhecer a plenitude do Evangelho com todas as suas promessas e a sua vida» (São João Paulo II, Discurso aos jovens, Nova Orleães, 12 de setembro de 1987).

2. E isto leva-nos ao segundo ponto de reflexão: o dom. Efetivamente, em nenhuma outra ocasião como no sofrimento, nos damos conta que toda a esperança vem do Senhor e que, assim sendo, é antes de mais um dom a acolher e a cultivar, permanecendo «fiéis à fidelidade de Deus», segundo a linda expressão de Madeleine Delbrêl (cf. A esperança é uma luz na noite, Cidade do Vaticano 2024, Prefácio).

Além disso, só na ressurreição de Cristo é que cada um dos nossos destinos encontra o seu lugar no horizonte infinito da eternidade. Só da sua Páscoa nos vem a certeza de que nada, «nem a morte nem a vida, nem os anjos nem os principados, nem o presente nem o futuro, nem as potestades, nem a altura, nem o abismo, nem qualquer outra criatura poderá separar-nos do amor de Deus» (Rm 8, 38-39). E desta “grande esperança” derivam todos os outros raios de luz com que se podem ultrapassar as provações e os obstáculos da vida (cf. Bento XVI, Carta enc. Spe salvi, 27.31). E não apenas isso, porque o Ressuscitado também caminha connosco, fazendo-se nosso companheiro de viagem, como aconteceu com os discípulos de Emaús (cf. Lc 24, 13-53). À semelhança destes, também nós podemos partilhar com Ele as nossas perturbações, preocupações e desilusões, podemos escutar a sua Palavra que nos ilumina e faz arder o coração, e reconhecê-Lo presente ao partir o Pão, recolhendo do seu estar connosco, apesar dos limites do tempo presente, aquele “mais além” que, ao aproximar-se, nos restitui a coragem e a confiança. 

3. E assim chegamos ao terceiro aspeto, o da partilha. Os lugares onde se sofre são frequentemente espaços de partilha, nos quais nos enriquecemos uns aos outros. Quantas vezes se aprende a esperar à cabeceira de um doente! Quantas vezes se aprende a crer ao lado de quem sofre! Quantas vezes descobrimos o amor inclinando-nos sobre quem tem necessidades! Ou seja, apercebemo-nos de que todos juntos somos “anjos” de esperança, mensageiros de Deus, uns para os outros: doentes, médicos, enfermeiros, familiares, amigos, sacerdotes, religiosos e religiosas. E isto, onde quer que estejamos: nas famílias, nos ambulatórios, nas unidades de cuidados, nos hospitais e nas clínicas.

É importante saber captar a beleza e o alcance destes encontros de graça, e aprender a anotá-los na alma para não os esquecermos: guardar no coração o sorriso amável de um profissional de saúde, o olhar agradecido e confiante de um doente, o rosto compreensivo e atencioso de um médico ou de um voluntário, o rosto expetante e trepidante de um cônjuge, de um filho, de um neto, de um querido amigo. Todos eles são raios de luz que é preciso valorizar e que, mesmo durante a escuridão das provações, não só dão força, mas dão o verdadeiro sabor da vida, no amor e na proximidade (cf. Lc 10, 25-37).

 Queridos doentes, queridos irmãos e irmãs que cuidais de quem sofre, neste Jubileu, mais do que nunca, vós desempenhais um papel especial. Na verdade, o vosso caminhar juntos é um sinal para todos, «um hino à dignidade humana, um canto de esperança» (Bula Spes non confundit, 11), cuja voz vai muito além dos quartos e das camas dos lugares de assistência em que vos encontrais, estimulando e encorajando na caridade «a sincronização de toda a sociedade» (ibid.), numa harmonia por vezes difícil de alcançar, mas por isso mesmo dulcíssima e forte, capaz de levar luz e calor aonde é mais necessário.

Toda a Igreja vos agradece por isso! Também eu o faço e rezo por vós, confiando-vos a Maria, Saúde dos Enfermos, através das palavras com que tantos irmãos e irmãs, nas suas necessidades, se dirigiram a Ela:

À vossa proteção nos acolhemos, Santa Mãe de Deus. Não desprezeis as nossas súplicas em nossas necessidades, mas livrai-nos de todos os perigos, ó Virgem gloriosa e bendita.

A todos vós, juntamente com as vossas famílias e entes queridos, vos abençoo e peço, por favor, que não vos esqueçais de rezar por mim.

Roma – São João de Latrão, 14 de janeiro de 2025

Francisco


sexta-feira, 21 de junho de 2024

Aborto volta ao debate no Brasil

 



Olá, meu leitor!

O aborto voltou à cena no Brasil, pela enésima vez. Um tema que sequer deveria ser discutido, pois trata-se, simplesmente, do assassinato covarde e cruel de uma criança completamente indefesa.

Mas os defensores do aborto não desistem. Tentam de todas as formas aprovar este crime hediondo, seja pela via legislativa, seja por via judicial. Conseguiram algumas vitórias pontuais, mas sofreram uma grande derrota, com a vitória, até agora parcial, do PL 1904, que equipara o aborto com mais de 22 semanas de gestação ao homicídio.

A vida humana é o maior bem que todos nós temos, não pode ser condicional nem ser de segunda classe.

Uma mulher grávida, independentemente da forma como engravidou, se foi intencional ou não, carrega uma criança, outro ser humano, em seu ventre. Quando se unem óvulo e espermatozóide, ali começa uma nova vida humana, com corpo e alma, não outro ser qualquer. Portanto, ninguém tem o direito de decidir se aquela nova vida seguirá ou não.

Infelizmente, vemos pessoas, até bem intencionadas, terem opiniões distorcidas e aprovarem o aborto "em certas condições", como gravidez resultante de estupro ou em caso de malformações graves.

Nenhuma condição se sobrepõe ao valor absoluto da vida humana, nem a vida humana pode ser regulada por ideologias, filosofias, valores partidários etc.

Não ao aborto!



terça-feira, 3 de maio de 2022

Suprema Corte dos USA dá sinais que vai derrubar o direito ao aborto

 



Esta semana, o vazamento de um documento interno preliminar da Suprema Corte dos USA (equivale ao nosso STF) dá indicação de mudança de entendimento sobre o tristemente célebre caso Roe x Wade, que entendeu ser o aborto direito das mulheres americanas.

O direito ao aborto, nos USA, existe desde 1973, mas nunca foi consenso. Na época, o caso foi decidido a favor do aborto por uma suprema corte de maioria democrata, historicamente favorável ao aborto.

A Suprema Corte atual tem maioria conservadora, de posição contrária ao aborto.

Que Nossa Senhora, Mãe de Deus e nossa, ilumine as mentes e os corações para livrar a todos do flagelo do aborto.

Para ler mais:

https://www.poder360.com.br/internacional/suprema-corte-dos-eua-deve-derrubar-direito-ao-aborto/

https://www.bbc.com/portuguese/internacional-61305145


quinta-feira, 16 de setembro de 2021

IV Encontro Nacional dos Médicos Católicos


 


Acontecerá em Brasília, DF, o primeiro encontro brasileiro dos médicos católicos e, se Deus permitir, a fundação da Associação Nacional dos Médicos Católicos.

O encontro acontecerá de 12 a 14 de novembro de 2021, na Paróquia Nossa Senhora da Esperança, em Brasília, DF

Este encontro está sendo organizado pela associação dos médicos católicos de Brasília.

Inscrições:

https://congresso.medicoscatolicos.com.br

Até lá!




sexta-feira, 12 de março de 2021

Um ano de pandemia de Covid19

 



Olá, meu leitor


Ontem, 11 de março de 2021, completou-se um ano da declaração de pandemia do novo coronavírus pela OMS.

No mundo, hoje, ocorreram mais de 118 milhões de casos, destes, 2.600.000 mortes.

Aqui no Brasil, houve 11.000.000 de casos e mais de 265.000 mortes.

O surgimento de novas variantes e o cansaço da população, que leva ao afrouxamento das medidas sanitárias, aliado ao negacionismo de muitos, que ainda não entenderam o tamanho do problema que estamos vivendo, está nos levando ao colapso do sistema de saúde em muitos Estados brasileiros.

A politização da pandemia só nos trouxe tristeza e atrasos, como o negacionismo das vacinas, única arma realmente efetiva nesta luta, além da aposta em tratamentos ineficazes...

As equipes de saúde estão esgotadas, desfalcadas, saturadas. E ainda temos muito chão pela frente...

Há alguns dias, encontrei este vídeo com uma música muito apropriada para este momento terrível que estamos vivendo. Que ela sirva como uma injeção de ânimo nesta luta tão difícil.

Como dia a letra, resistiremos! E que Deus continue a nos ajudar a resistir, enfrentar e lutar!




sexta-feira, 1 de janeiro de 2021

Adeus, 2020. A Deus, 2021

 


 

Olá, meu leitor!

 

 Dois mil e vinte foi, definitivamente, o ano do coronavirus. Este virus chinês colocou o mundo de joelhos e fez-nos ver que, apesar de todo o progresso material, científico, cultural, ainda somos apenas o que somos: seres frágeis, limitados, fracos.

A covid19 veio nos mostrar o quanto dependemos da Natureza, o quanto dependemos e precisamos uns dos outros e, principalmente, o quanto dependemos de Deus.

Estamos ainda engatinhando na nossa luta contra este virus, que não respeita fronteiras, países, culturas, climas, poderio tecnológico e militar. Muito já foi feito, mas muito ainda precisa ser feito.

Todos fomos afetados, de maneiras e intensidades diferentes. Para muitos isolamento, trabalho de casa, crianças fora da escola, desemprego. Para outros, como os profissionais da saúde, muito trabalho, incessante, cansativo, com risco da própria vida - e muitos tombaram nesta guerra...

Dois mil e vinte e um vai ser um ano misto: no início, uma continuação de 2020: máscaras, distanciamento, álcool gel. Ainda teremos muitos casos, infelizmente. Quando chegarem as vacinas, após todos se vacinarem e atingirmos a tão sonhada imunidade de rebanho, poderemos começar a voltar a nossa vida normal; creio que no segundo semestre começaremos o retorno a normalidade.

Que Deus nos ajude a enfrentar tão grande alteração nas nossas vidas. Que Ele ampare e conforte os doentes e familiares desta doença terrível, receba os mortos em seus braços de Pai e continue dando forças a todos nós que trabalhamos nesta pandemia.

Feliz 2021!


sábado, 24 de outubro de 2020

Consenso de Genebra pede o fim da promoção do aborto

 



O Brasil e outros 31 países assinaram nesta quinta-feira (22) o Consenso de Genebra, um acordo internacional em defesa da vida, da saúde das mulheres, do fortalecimento da família e da soberania de cada nação na política global. Brasil, Estados Unidos, Egito, Hungria, Indonésia e Uganda comandaram a formulação do acordo.

Pelo Brasil, participaram do evento com vídeos gravados a ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH), Damares Alves, e o ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo. O secretário de Estado dos EUA, Mike Pompeo, esteve ao vivo no evento, que ocorreu por videoconferência.

“É a primeira vez que uma coalizão multilateral foi construída em torno do tema da defesa da vida”, afirmou Pompeo. “Juntos, representamos todas as maiores religiões do mundo. É um grupo de países que respeita a vida, e os Estados Unidos estão orgulhosos de estar entre eles.”

Segundo Pompeo, o acordo representa “mais do que concordar quanto à importância desses temas”. “Estamos firmando um compromisso de trabalhar juntos dentro das Nações Unidas e em outras plataformas internacionais para atingir resultados concretos”, disse o secretário de Donald Trump.

As conversas e reuniões que levaram à elaboração do Consenso de Genebra se deram no âmbito da Organização das Nações Unidas (ONU). A celebração do acordo ocorre cinco meses depois do previsto inicialmente – havia sido marcada para maio deste ano, na assembleia anual da Organização Mundial da Saúde (OMS), mas a pandemia da Covid-19 forçou o adiamento.

No vídeo que gravou para o evento, o chanceler brasileiro Ernesto Araújo afirmou que o Brasil assume o “mais alto compromisso de promover a saúde e assegurar o bem estar das mulheres” e defende “a centralidade da família como unidade fundamental da sociedade”.

"Rejeitamos categoricamente o aborto como método de planejamento familiar, assim como toda e qualquer iniciativa em favor de um direito internacional ao aborto, ou que insinue esse direito, ainda que veladamente”, disse Araújo.

Alex Azar, secretário de Saúde e Serviços Humanos dos Estados Unidos, discursou ao vivo no evento, e foi incisivo em suas críticas a agências da ONU e a nações desenvolvidas. Ele afirmou que as nações signatárias do Consenso de Genebra pedem que a ONU e suas agências foquem em esforços concretos que desfrutem de consenso amplo entre estados-membros, em vez de tentar introduzir conceitos que nunca serão um consenso.

“Com frequência cada vez maior, algumas nações ricas e agências da ONU ligadas a elas estão equivocadamente pregando o aborto como um direito humano universal. Esses esforços pressionam países a instituírem leis a favor do aborto ou se arriscarem a perder investimentos ou status em fóruns internacionais”, disse Azar.

“Tragicamente, mulheres ao redor do mundo sofrem problemas de saúde – às vezes, problemas fatais –, enquanto várias nações ricas e instituições internacionais colocam um enfoque míope em uma agenda radical que é ofensiva para muitas culturas”, afirmou.

Leia mais em: https://www.gazetadopovo.com.br/vida-e-cidadania/consenso-de-genebra-onu-aborto/ 

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sexta-feira, 21 de agosto de 2020

Um cavalo vale mais que uma criança?

 

 

Olá, meu leitor!

Dois fatos relacionados à vida aconteceram estes dias aqui no Brasil, e a inversão de valores é gritante.

No dia 20 de julho, a OAB, Ordem dos Advogados do Brasil, entrou com uma representação no STF, em nome da égua Flor (você não leu errado: égua, fêmea do cavalo)  para suspender a eutanásia do animal, que estava prenha, e tinha uma doença crônica incurável, mas não transmissível para humanos. 

Neste mês de agosto de 2020, uma criança de 11 anos, no Espírito Santo, que vinha sendo estuprada desde os 6 anos por um tio, foi levada às pressas para o Recife para fazer o abortamento do filho, já com 22 semanas - quase 6 meses! Pasmem: a promotoria de justiça quer saber quem são os fundamentalistas que tentaram convencer a criança a não abortar!

O estuprador da criança tem que ser preso e punido exemplarmente, nada justifica a pedofilia e pior: a criança engravidou!

Porém, ao defender e realizar o aborto em um domingo de tarde, quase às escondidas, apressadamente, para não dar tempo nem oportunidade de tentar salvar as duas crianças, os defensores desta atrocidade, além de terem matado um inocente completamente indefeso, ainda conseguiram colocar outro trauma na jovem mãe: o de ter abortado...

Hoje a medicina consegue salvar crianças que nasceram com 5 meses de gestação. Será que não havia mesmo condições de aguardar o termo da gestação e então entregar a criança para adoção? Será que havia realmente necessidade disso tudo?

Nada contra os cavalos, mas seria necessário recorrer ao STF por causa de um equino, por mais valioso que fosse?

Analisando as duas notícias, vemos que um cavalo tem mais valor que uma criança, neste nosso Brasil. E o meu querido Estado de Pernambuco, onde nasci, está se tornando a terra do aborto. Muito triste...

Que Deus tenha piedade de nós...