terça-feira, 26 de agosto de 2014

Saúde integral: desafios e prioridades na América Latina



Saúde integral. Desafios e prioridades na América Latina
O evento foi promovido pela Associação Paulista de Medicina (APM) em colaboração com a Associação brasileira Saúde Diálogo Comunhão, rede de profissionais de saúde que se inspira na espiritualidade da unidade do Movimento dos Focolares.
Por Carla Cotignoli
SãO PAULO, 26 de Agosto de 2014 (Zenit.org) - O Simpósio Latino Americano, acontecido sábado e domingo passados, em São Paulo, mostrou-se de grande atualidade no período eleitoral. O ponto central foi a Saúde que, atualmente, é a maior preocupação do povo brasileiro, o qual foi demonstrado enfaticamente nas manifestações populares do ano passado.

O evento foi promovido pela Associação Paulista de Medicina (APM) em colaboração com a Associação brasileira “Saúde Diálogo Comunhão”, rede de profissionais de saúde que se inspira na espiritualidade da unidade do Movimento dos Focolares.

“Saúde integral” é o título do projeto apresentado pela Professora Dra Flavia Caretta, presidente a nível internacional da “Associação Medicina Dialogo Comunione”, à qual é coligada a versão brasileira. É um projeto confirmado pelas pesquisas científicas e pela prática dos profissionais. Diante de uma super especialização e tecnologia que reduziu a medicina somente à dimensão biofísica do homem, vem mostrando como é fundamental a dimensão espiritual. As novas palavras chave são: centralização da pessoa na sua globalidade, prioridade dos relacionamentos e espiritualidade.
Existe uma correlação muito evidente entre ambiente, condições socioeconômicas e saúde. A desigualdade social é uma causa relevante das mais graves formas de doenças. Diminuir o desnível entre ricos e pobres, incentivar a solidariedade significa, portanto, diminuir doenças e despesas na saúde.

Outro ponto estratégico: ”a revolução dos pacientes” que, de sujeitos passivos, são chamados a se tornarem protagonistas ativos no tratamento em parceria com os médicos. Mas não somente isso, emergiu a responsabilidade dos cidadãos, chamados à participação social na organização do Sistema Único de Saúde brasileiro (SUS).

Esse modelo de saúde integral, segundo o Dr Ruy Tanigawa, membro do Conselho Regional de Medicina do estado de São Paulo, “pela sua importância social é destinado a se propagar”. Foi esse o empenho assumido na conclusão do evento pelos participantes que consolidaram e ampliaram a rede de colaboração a nível regional, nacional e, ainda, a nível latino americano e mundial.

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